As grandes metrópoles e sua circunvizinhança, têm em comum, um grande fluxo de pessoas, que chegam de lugares distantes para tentarem se fixar. Trazem consigo o estranhamento e a sensação de não pertencer àquele lugar…
São tantas mudanças, tantas coisas novas a disputar espaço na memória, nas experiências trazidas e nos quintais da infância.
Tudo junto e misturado, cria quase uma relação distópica, que aumenta com a necessidade de deslocamento, quer seja para trabalhar, estudar, divertir-se. Passamos nossos dias como pêndulos ou como bungee jumping. E todo esse movimento cria uma energia que não pode ser represada.
E esse deslocamento, essa energia, se espalham pelas cidades, através das tintas, da música, da dança, da palavra, enfim, nossa própria expressão e é isso que move o tempo e o espaço, construindo o pertencimento.
APOIO:
